O VIDRO
Outro componente importante que compõe a garrafa, O VIDRO, tem uma história cheia de mistérios e lendas,os primeiros registros datam de 5000 a.C., ligada aos navegadores fenícios, que ao deixarem acesas suas fogueiras sobre pedras nitrato na areia de uma praia durante toda a noite, observaram que se formava vidro no local da fogueira.
O fogo, aliado à areia e ao nitrato de sódio da areia, originou, pela primeira vez o vidro.
Em 1.400 a.C, existem registros de que os egipsios começaram a soprar o vidro, dedicando-se, acima de tudo, à produção de pequenos objetos artísticos e decorativos, os quais, muitas vezes, eram confundidos com pedras preciosas.
Posteriormente, por volta de 100 a.C., os romanos produziam vidro por técnicas de sopro em moldes, para confeccionar suas "janelas". Em 300 d.C. o imperador Constantino passou a cobrar taxas e impostos aos vidreiros, tamanha a difusão a importância e lucratividade do produto.
Entre 500 e 600 d.C., um novo método possibilitou a execução do vidro plano, por sopro de uma esfera e sua sucessiva ampliação por rotação em forno (até o século XIX, a maior parte da produção do vidro foi feita por este sistema).
Por volta de 1.300, o vidro moldado à rolo foi introduzido em Veneza (técnica vinda do Oriente, através das Cruzadas). Assim a ilha de Murano notabilizou-se e especializou-se na produção artística do vidro, tendo aparecido nesta época o cristal.
A decomposição total do vidro na natureza pode durar até 1 milhão de anos, dependendo das condições às quais o material é sujeito. Mesmo com grande variação, o tempo mínimo de desgaste total é de 4 mil anos.
Os primeiros pedaços de vidro chegaram ao Brasil por meio de Pedro Álvares Cabral, em 1500, que presenteou os índios com colares e rosários. Depois, em 1549, Tomé de Souza utilizou o escambo com os indígenas: trocou um lote de espelhos por pau-brasil.
